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Nego Di é condenado a mais de 11 anos de prisão por estelionato no RS

Nego Di atuava por meio da loja virtual “Tadizuera”, onde anunciava produtos a preços abaixo do valor.

O influenciador e humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, e seu sócio, Anderson Bonetti, foram condenados a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por estelionato. A decisão foi proferida nesta terça-feira (10) pela Justiça do Rio Grande do Sul.

De acordo com a sentença, os crimes foram cometidos entre os dias 18 de março e 26 de julho de 2021 e atingiram cerca de 16 vítimas no município de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Foto: Reprodução/InstagramNego Di
Nego Di

Segundo o processo, Nego Di e Bonetti atuavam por meio da loja virtual “Tadizuera”, onde anunciavam produtos como televisores, smartphones e aparelhos de ar-condicionado a preços bem abaixo do valor de mercado. Contudo, os produtos nunca foram entregues, e os clientes não receberam reembolso dos valores pagos.

A juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, descreveu o caso como um “esquema meticulosamente organizado para ludibriar um grande público, auferindo vantagem financeira expressiva”. Ela também destacou a gravidade social dos crimes, cometidos contra pessoas de baixa renda e com base na credibilidade pública do influenciador.

“lesividade social altíssima, pois focado em pessoas de condição financeira não elevada, em comércio de bens de consumo necessários, e que se valeu da credibilidade inconteste de que um dos réus ostentava para retardar a percepção geral de que se tratava de um crime”, escreveu a magistrada.

Relembre o caso

Nego Di foi preso em 14 de julho do ano ado e permaneceu mais de quatro meses na Penitenciária Estadual de Canoas. Em outubro, participou de audiência com a juíza Patrícia Tonet e representantes do Ministério Público, onde apresentou sua versão dos fatos.

Na audiência, o humorista alegou ter sido vítima do próprio sócio, Anderson Bonetti, tentando se desvincular da responsabilidade pelo golpe.

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