O sistema de saúde de Teresina, como o de muitas outras cidades brasileiras, enfrenta desafios diários: hospitais lotados, longas filas para exames e consultas, e uma demanda crescente por medicamentos e tratamentos. Em meio a esse cenário, há uma ferramenta poderosa, ível e muitas vezes SUBESTIMADA que pode aliviar essa sobrecarga: a prática regular de atividade física.
Estudos científicos e dados de saúde pública já comprovaram que um estilo de vida ativo reduz significativamente o risco de desenvolvimento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes tipo 2, obesidade, depressão e diversos tipos de câncer. Essas doenças, por serem de longo prazo e exigirem acompanhamento contínuo, representam um dos maiores custos para o sistema de saúde.
Ao estimular a população de Teresina a se movimentar mais — seja por meio de caminhadas nos bairros, programas de exercícios nas praças (GINÁSTICA NA PRAÇA), capoterapia nos CRAS — a cidade pode formar uma população mais saudável, que adoece menos, precisa de menos medicamentos e realiza menos consultas e internações.
Além disso, a atividade física regular melhora a saúde mental, reduzindo a necessidade de tratamentos psiquiátricos e o uso de ansiolíticos e antidepressivos, cuja procura vem aumentando consideravelmente, principalmente após a pandemia.
Portanto, investir em políticas públicas que incentivem o movimento é também investir na economia da saúde. Menos pessoas doentes significa menos pressão sobre os hospitais, menos gastos com remédios e mais qualidade de vida para a população. Teresina pode, sim, construir um futuro mais saudável — e isso começa com o simples e poderoso hábito de se movimentar todos os dias.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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