O general Augusto Heleno recorreu ao direito constitucional de ficar em silêncio durante o depoimento na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta terça-feira (10). Ele decidiu responder somente às perguntas feitas por seu advogado, Matheus Milanez.
Indagado pelo advogado, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional do Governo Bolsonaro (PL) disse que a expressão dita por ele em 2022, de que o governo deveria virar a mesa antes das eleições, foi meramente no sentido figurado.

Ele também foi questionado se aceitou o resultado das urnas, que declarou a vitória do presidente Lula (PT). “Eu tinha que aceitar, não havia outra solução”, afirmou o general da reserva do Exército.
O próximo a ser interrogado pelo ministro Alexandre de Moraes é o ex-presidente Jair Bolsonaro. A princípio, não há informações se ele vai ficar ou não em silêncio.
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