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Colunista Brunno Suênio
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Justiça solta empresário alvo da Operação Ouro Sujo em Teresina

Wellington Francisco Pereira da Silva é um dos sócios da empresa Jack Joias, que foi interditada na ação.

A Justiça indeferiu o pedido de prorrogação da prisão temporária do empresário Wellington Francisco Pereira da Silva, alvo da Operação Ouro Sujo, e o colocou em liberdade mediante cumprimento de medidas cautelares. O pedido havia sido protocolado pela Superintendência de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública, no âmbito da Operação Ouro Sujo, deflagrada na última terça-feira (03), em Teresina.

Wellington Francisco Pereira da Silva é um dos sócios da empresa Jack Joias, que foi alvo de cumprimento de busca e apreensão, ocasião em que os policiais interditaram a loja, que teve suas atividades suspensas, temporariamente.

Foto: Divulgação/SSP-PIJack Joias interditada na Operação Ouro Sujo
Jack Joias interditada na Operação Ouro Sujo

Durante a operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em estabelecimentos comerciais localizados no Centro e na zona leste da capital, incluindo o estabelecimento Jack Joias. Em uma das residências investigadas, os policiais encontraram barras de ouro.

De acordo com o delegado Matheus Zanatta, os suspeitos utilizavam as empresas de fachada para comprar e revender ouro de origem ilícita, principalmente fruto de roubos. A Justiça também determinou a extração de dados eletrônicos e a suspensão das atividades econômicas vinculadas ao esquema criminoso.

"Nós demos cumprimento a cinco mandatos. Dois empresários foram presos temporariamente. Na casa de um dos empresários, nós conseguimos encontrar escondido ouro já derretido, quase um quilo de ouro. Além disso, encontramos munição e carregador de arma de fogo", declarou o delegado.

Empresário foi flagrado com munições de pistola 9mm

Durante o cumprimento do mandado de prisão em sua residência, os policiais encontraram munições de uso (pistola calibre 9mm) além de dois coldres. Em razão disso, o empresário foi preso em flagrante delito.

Na audiência de custódia, o juiz Sávio Ramon Batista da Silva homologou o flagrante, mas concedeu liberdade provisória ao investigado, mediante o cumprimento das seguintes cautelares diversas da prisão:

a) Comparecimento bimestral em juízo, para informar e justificar suas atividades;

b) No prazo de cinco dias úteis, o autuado deverá providenciar seu cadastro e atendimento psicossocial por videochamada, na Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP), mediante agendamento, de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h (exclusivamente por mensagens de texto);

c) Recolhimento domiciliar no período noturno, bem como durante todo o dia nos fins de semana, feriados e períodos de folga, sem prejuízo às suas atividades laborais, desde que comprovadas nos autos.

Rapidinhas

Empresário já foi indiciado por vender joias de ouro roubadas

Wellington Francisco Pereira da Silva e Jackeline Oliveira Soares Silva, proprietários da joalheria Jack Joias, situada na zona leste de Teresina, foram indiciados pela Polícia Civil do Piauí, por crime de receptação. Segundo a Polícia Civil, eles foram responsáveis por venderem joias roubadas da joalheria Dinda The Luxe, em maio do ano ado.

Os dois foram indiciados no dia 26 de maio pela delegada Marcela Sampaio, da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo (DECCOTERC).

Autor material da morte da irmã está há mais de 3 meses foragido

Adelaido Gomes Celestino, acusado de matar a tiros a própria irmã, a advogada Valdenice Gomes Celestino Soares, está foragido há mais de três meses. O crime aconteceu em 3 de março na cidade de Paulistana, e chocou a população do município.

Foto: Divulgação/PC-PIAdelaido Gomes Celestino
Adelaido Gomes Celestino

Segundo as investigações, Adelaido assassinou Valdenice com 10 disparos de arma de fogo. A disputa por uma herança teria motivado o crime. Na semana ada o irmão dele, Narciso Gomes Celestino, foi preso temporariamente, bem como filho Gabriel Celestino, por participação no crime.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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